31.12.07

2008


Que 2008 seja um ano tão inesquecível para vocês quanto será, com certeza, para mim.

Feliz ano novo!

28.12.07

Pequenos prazeres

Ir à praia, cavar um buraco na areia para encaixar a barriga, e, depois de tantos meses, deitar de bruços.
Hmmmm...

26.12.07

Da série As vantagens de ter uma madrinha fotógrafa

Ensaio fotográfico.
38 semanas.
Momento show-off egotrip descontrol.


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Resta um


Parece que só sobramos Mathilde e eu.
Todo mundo já sabe, né? Chegaram a Catarina, a Anais, o pequeno corintiano. Nasceu também o filho da minha professora de Pilates, ela que foi minha companheira de gestação, semana a semana, e estava só uma semana à minha frente. Chegaram todos esses amiguinhos, antes do Natal. E nós aqui, esperando. 38 semanas e meia. Está tudo certo e nos conformes, já há uma semana estamos no clima "a qualquer momento" -- uma situação muito, muito sui generis. De certo modo, fico à espero da dor. Ou "as dores", no plural, como diz a minha avó. Tento continuar com a vida -- ler, ver TV, ir ao cinema, tomar um chope com os amigos, fazer e receber visitas. Mas nada, nada mesmo é como antes. E esta é a fase inicial desse grande, enorme rito de passagem: a despedida da vida como eu a conheci até hoje. ("... And I feel fine")

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18.12.07

Homens na sala de parto

Com o tamanho da minha barriga atualmente, é cada vez mais difícil as pessoas puxarem papos de outros assuntos comigo. As mulheres que já são mães falam muito, naturalmente, de seus partos, como foram, o que aconteceu, etc. E me chama a atenção o fato de que, nesses relatos, o papel do pai é sempre meio caricato. Os maridos acompanham as mulheres às salas de parto, mas o que elas me contam é que eles passam mal, ficam brancos como uma folha de papel, ou então se escondem através de câmaras fotográficas. Ou seja, muitas vezes atrapalham mais do que ajudam.
Eu, que sou um raro espécime feminino que acredita e põe fé no sexo oposto, gostaria de saber dos homens que já passaram por essa experiência: como foi?
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9.12.07

Momento jabá

Estou na campanha. Vote na Escola Portátil, na categoria Segundo Caderno/Música.
www.oglobo.com.br/fazdiferenca
Tá legal, tem uma pentelhação de ter que se cadastrar no site d'O Globo, mas vocês já são todos cadastrados, não é mesmo?
;-)

7.12.07

Dress code hipopotamal umbanda-chic


Amanhã tenho um casamento. Sim, tacitamente sei que pessoas com 36 semanas de gravidez estão dispensadas de ir a casamentos, todo mundo entende e ninguém fica triste. Mas os noivos são pessoas tão queridas que eu realmente quero ir.

Então, bem, tem o óbvio problema da roupa. Traje de festa para uma hipopótama. Que seria contornável se. Se a cerimônia religiosa não fosse em um centro de umbanda. Aonde não se deve ir de preto, vermelho, roxo, marrom. Além disso, é uma cerimônia longa, de 2 horas de duração, que começa às 4 da tarde. E estamos em dezembro. No Rio de Janeiro. If you know what I mean. Ontem fez 35 graus.

Bom, aí pensei em ir com uma roupa bem informal e fresquinha, vestidinho bem verão. E munida de leques e borrifadores de água. Só que. Depois da cerimônia tem uma festa de casamento comme il faut, num clube. Aonde não rola ir de vestidinho e sandalinha. Pelo menos em princípio.

De modos que. Não sei o que fazer. Lembrando que só 2% do meu guarda-roupa me serve atualmente.

Dicas? Alguém?

5.12.07

O duelo da cretinice

Pensando bem, o que esperar de uma empresa que adota uma campanha publicitária tão cretina quanto essa?


Aqui em casa temos opiniões divergentes sobre qual é a empresa mais cretina. Eu acho que é a Telemar (ou Oi, ou seja lá que nome tenha). Marido acha que é a Net. Essas últimas semanas, ele está ganhando, com leve vantagem.

Case history 1: Telemar
Na semana passada fomos acordados às 5 da manhã de domingo com o telefone tocando. Mas curiosamente ele não tocava trim... trim... trim como de costume. Era um triiiiiiiiiiiim constante e infinito. Quando se atendia ele fazia brrrrrrrr. E o pior era que você atendia uma extensão e as outras continuavam triiiiiiiiiinando. Ou seja, para parar o barulho era necessário deixar as 6 extensões da casa fora do gancho (sim, 6 extensões, mas eu não moro em Versalhes, eu só não gosto de ter que dar mais de 2 passos para atender o telefone). Para completar, quem ligava para o nosso número ouvia normalmente o sinal como se estivesse chamando e ninguém atendesse. E nessa hora o telefone não tocava para a gente. Depois que passava a histeria do triiim continuum, colocávamos tudo no gancho só para, em alguns minutos, começar tudo outra vez. Nesse domingo saímos de manhã, e quando voltamos havia 25 mensagens na secretária eletrônica, todas com brrrrrrr. Muito legal. Liguei para lá, expliquei a situação, fiz todos os testes com o atendente, e me deram um prazo de 48 horas para checar o problema. E de fato, no dia seguinte tudo voltou ao normal e acabou o poltergeist.

Case history 2: Net
Recebi uma ligação da Net dizendo que precisavam vir na minha casa instalar um decodificador porque estão decodificando a região. Hmm. Na hora eu não podia falar direito, muito menos agendar uma visita, pedi o telefone para ligar mais tarde agendando. Ela me deu um número começando com 4004 (ligações pagas por quem liga). Eu pedi o 0800 que sei que é obrigatório por contrato, mas a atendente não sabia. Que ótimo. Pesquisei um pouco e aqui vai o Serviço de Utilidade Pública: 0800 701 03 58, número gratuito da Net para assinantes. Bom, claro que não liguei agendando nada, e dali a uma semana mais ou menos me ligou outro cara, com a mesma conversa. Agendei uma visita para 7 de dezembro, mas resolvi checar no site da Net se havia mesmo isso ou se, sei lá, podia ser um golpe. Na página não havia nada. Então liguei para o 0800, e o outro atendente me confirmou que estavam de fato fazendo este procedimento. Perguntou para quando eu tinha agendado a visita, eu disse, e ele me falou que estava checando no sistema mas não constava esse agendamento.
-- Mas eu acabei de marcar com o seu colega, não tem nem dois minutos, vai que ainda não entrou no sistema.
-- Impossível, senhora, é tudo automático, eu estaria vendo aqui agora. Eu posso agendar uma visita agora mesmo.
-- Eu não vou agendar outra visita, é claro que isso vai dar confusão. Vocês ficam batendo cabeça, depois vão acabar me cobrando a visita.
-- Mas não tem nada agendado, e se a decodificação não for feita a senhora vai ficar sem sinal.
-- Isso seria uma bênção. Mas olha, vamos fazer assim, amanhã eu ligo outra vez, e se de fato não houver nada marcado, eu faço outro agendamento.
E assim ficamos combinados.

Então no dia seguinte Marido ligou e marcou a visita para sexta-feira à tarde (entre 12h e 18h), e ficou esperando. Eu cheguei em casa às 19h, e, claro, os cretinos ainda não haviam aparecido. Chegaram umas 19h30 e instalaram uma caixa horrenda em cima da TV, que vem com outro controle remoto. Já me deu um mau humor geral, porque antes não havia caixa alguma e só um controle (o da TV) resolvia tudo. Mas não, agora retrocedeu, tem uma caixa horrenda preta que ainda por cima esquenta. Pra completar, o volume do controle remoto da caixa horrenda não funcionava. E o cretino da Net queria me convencer a usar o controle da TV para volume, e o controle da caixa horrenda para mudar de canal. Recusei terminantemente e bati pé: quero uma caixa horrenda que ao menos funcione. Ele me explicou que existem vários modelos de caixa horrenda (por quê, senhor, por quê!?) e que aquele modelo realmente não funciona o volume (!). E como aquela era a última visita do dia, ele não tinha outras caixas horrendas de outros modelos no carro.
-- Então paciência, você vai ter que voltar outro dia com uma caixa de outro modelo. Afinal eu não queria nada disso, estava quieta em casa quando vocês ligaram duas vezes para marcar essa mudança. Se existem vários modelos, não tem nenhum motivo para eu me contentar com o pior.
-- A senhora precisa ligar para a central para solicitar.
-- Certo, vou fazer isso agora, enquanto você ainda está aqui.
Liguei (para o 0800 que os cretinos instaladores de caixas horrendas também desconheciam) e expliquei a situação. De repente um dos cretinos instaladores de caixas horrendas pede para falar com o atendente. Ao que parece, se aquele pedido fosse interpretado como sendo uma falha dele (que geraria um retorno de credenciado, eis o nome técnico-burocrático), ficaria ruim para o lado dele. Resultado, ficaram os dois batendo boca no telefone na nossa frente. Nisso, já eram oito e tal de sexta-feira, Marido já tinha aberto uma cerveja e eu também precisava de uma, com a maior urgência.
No fim, ficamos com a caixa horrenda ruim e a promessa de que eles iriam nos ligar (hohoho) para agendar a troca. E nos recusamos a assinar qualquer protocolo de serviço.
Claro que não ligaram, então tivemos que mais uma vez recorrer ao 0800 para agendar outra visita, hoje na parte da manhã (até meio-dia). Milagrosamente, o cretino da vez chegou às 8h30, e trocou a caixa por uma que funciona o volume. Mas, hélas, a GloboNews sumiu do canal 40. O pobre cretino ligou inúmeras vezes para várias pessoas diferentes pedindo que lhe dessem um hit (outro termo técnico) para o correto mapeamento de canais. E nada. Enfim ele disse que eu mantivesse a caixa horrenda ligada por mais 30 minutos, sem desligar, e depois verificasse se a GloboNews tinha voltado ao 40. Tipo assim uma simpatia, sabe? Mas e se não voltar?, perguntei. Aí a senhora liga de novo, que vamos voltar aqui.
Ah, que delícia. Skavurzka então significa isso, né?
Aguardem cenas dos próximos capítulos, sendo que ainda precisamos pedir uma troca de ponto, pois a TV vai mudar de cômodo!


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3.12.07

Trinta e cinco semanas



Nós no "chá de fralda", realizado no nosso botequim favorito, em Copacabana.
(Porque essa coisa de chá de fralda sem cerveja, só com mulher e com "brincadeiras", ninguém merece.)

Abaixo, o resultado.


Como vocês podem perceber, desisti mesmo da alternativa ecológica...

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