25.6.06
Tostão, Pelé, Garrincha, Didi, Vavá, Kaká
Coluna do Ancelmo Gois hoje fala de uma matéria da Slate sobre o fato de os jogadores do Brasil serem mais conhecidos por apelidos e primeiros nomes do que por sobrenomes. Evoca o nosso passado escravagista, no que é corroborado pelo Roberto DaMatta, que diz que isso é sintoma de "uma sociedade aristocrática preconceituosa, que ainda se refere aos inferiores por apelidos (...) Jogadores de futebol não têm pedigree. O nome completo é um sintoma de que a pessoa faz parte de uma estrutura." Essa questão sempre me intrigou, mas dicordo completamente do DaMatta. Ao contrário, acho que ao chamarmos nossos selecionados pelo apelido, indicamos justamente que não importa a origem que tenham, eles são os heróis por quem tanto torcemos, e que nos representam pelo mundo. E no jogo de Portugal vi que eles também pouco usam os sobrenomes: Ricardo, Miguel, Pauleta, Maniche, Costinha, Deco, Tiago. E entre os reservas portugueses, tem um que se chama... Boa Morte!
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