30.10.11

1 ano!

... nesta data querida...
"Oliver"

29.10.11

Keesha e Zeelena

Na banca de jornal da esquina vendem-se, entre milhares de outras coisas que não se imaginaria encontrar numa banca de jornal, plaquinhas com nomes para pendurar na porta. Para quartos de criança. Sabe como é, Maria Clara, e a figura da Cinderela. João Victor e um bonequinho com camisa do Flamengo e bola no pé. E eis que entre Lucas, Pedro, Isabel e Alice, lá estão, com a maior naturalidade, Keesha e Zeelena.
Eu hein.

28.10.11

27.10.11

Alô, Botafogo e Humaitá!

Boa dica para os moradores dos bairros de Botafogo e Humaitá. A Light está fazendo um programa piloto de reciclagem de lixo no Morro Dona Marta, que concede descontos na conta de luz para quem leva lixo para reciclar.
Estive lá hoje e fiquei muito bem impressionada com a organização. A coleta é num posto comunitário na rua São Clemente (na praça onde fica a subida para o morro), e o funcionamento para receber o lixo é restrito: apenas terças e quintas, das 8h às 13h. Segundas, quartas e sextas a coleta é na estação do Plano Inclinado do morro.
Funciona assim: você leva sua conta de luz e se cadastra. Ganha um cartão. A partir de então, pode levar o lixo reciclável quantas vezes quiser, e a cada pesagem ganha um novo desconto e um recibo, que é feito na hora, numa maquininha do tipo das de cartão de crédito. Bem legal, rápido e prático. Como moro num prédio pequeno (6 apartamentos) que não separa lixo por falta de iniciativa e organização, cadastrei o condomínio (marido é síndico...), e agora sim terei um pouco mais de moral ao tentar convencer os vizinhos a separar suas garrafas pet, jornais velhos, caixas longa vida, vidros e recipientes em geral. Eles até fornecem lá os sacos transparentes próprios para armazenar o material reciclável.
Os descontos são válidos por enquanto apenas para os moradores desses bairros, mas para os demais é possível levar o lixo e doar o desconto a instituições de caridade cadastradas.
Gostei. Esse tipo de coisa sempre funciona muito melhor quando há um incentivo financeiro por trás.
Maiores informações no site do programa Light Recicla: http://www.light.com.br/light-recicla.asp

19.10.11

O que você lê



Volta e meio recebo mensagens muito bacanas sobre os livros que comento aqui, mas recentemente elas têm sido mais frequentes.

por sua causa comprei os livros do Stieg Larsson e adorei! Depois veio Equador, que também adorei! Agora, a Travessa acabou de me entregar minha última encomenda, quase todos dicas que peguei por aqui. Aí, resolvi entrar em contato e agradecer! (Flavita)

Por sua indicação, comprei o Homem de Beijing e estou acabando de ler. Gostei muito! (Liz)
[Detalhe que eu não li O Homem de Beijing, apenas mencionei que tinha vontade de ler...]

Por conta de um comentário seu a Ana Paula me emprestou os Pilares da Terra, que adorei. (Claudio Luiz)

olha eu de novo aqui, para comentar as citações que você faz. Equador, Dois Irmãos( novamente ) e Pilares da Terra! Gostamos dos mesmos livros! (Liz)


Acho isso tão legal. E vejo que algumas dessas pessoas são leitoras do blogue mas nunca comentam, e um dia desencantam, escrevem e mandam essas mensagens fofas.

Então, curiosa que sou, pergunto: você já leu algum livro por indicação deste blogue?

17.10.11

Histórias da vovó: Dia de fúria amanteigado

A foto perfeita para ilustrar este post veio daqui
No domingão de chuva, em que passar o dia em casa com as crianças estava quase deixando todos nós loucos, resolvo visitar a minha avó, que está tendo que ficar de repouso por questões de saúde. Levei Mathilde, deixei os rapazes em casa.
E como sempre nessas horas, fico meio atormentada com minha própria falta de saco com as crianças, meio que colocando em dúvida meus talentos para esse papel de mãe (sempre passa, mas que rola, isso rola). Então fui ver minha avó, que é uma espécie de lenda viva do amor incondicional, ícone da mulher que se entrega de corpo e alma à família, da mãe/avó/bisavó que ama sem freios e sem limites -- o que nem é tão bom, haja visto as pessoas estranhas que são os dois filhos dela, meu pai e minha tia.
Mas enfim, lá fui eu, na tarde chuvosa de domingo, fazer essa visita. E contei que viajamos no feriado, mas que na viagem de ida pegamos tanta chuva na estrada à noite, subindo a serra, que tivemos de fazer uma parada na Casa do Alemão, e não conseguimos saltar do carro tamanho era o dilúvio, então paramos na Pavelka, que fica ao lado e tem um meio telhado para o estacionamento dos carros, onde deu para saltar sem ficarmos ensopados.
Aí veio a história da minha vó.

Houve uma época em que seu avô quis comprar um apartamento em Petrópolis, ali no Quitandinha. Então, quando estava fazendo o negócio, nós costumávamos subir a serra aos domingos e passar o dia lá. E sempre parávamos na Casa do Alemão para comprar uns biscoitos amanteigados. Pois bem. Um belo dia, eu cheguei em casa do trabalho e quando abri a porta vi que estava uma discussão tremenda -- seu avô com seu pai, que devia ter uns 14 anos, sua tia, com uns 7 anos, se metendo no meio, e ainda a Hélia [a empregada da família durante décadas] gritando alguma coisa relacionada à discussão. Todos brigando com todos. Deveria ser perto das 6 horas da tarde, porque eu largava o trabalho às 5. Mas só sei que não pude com aquilo. Abri a porta, vi a cena, e disse: "Não vou nem entrar. Vocês se acalmem que mais tarde, quando tiverem terminado de brigar, eu volto." Então fui-me embora, entrei no carro e comecei a dirigir, dirigir, dirigir e quando vi estava quase chegando em Petrópolis! Então parei no Alemão, e a essa altura já estava arrependidíssima, pensando "Meu Deus, o que eu vim fazer aqui?!". Então comprei uns biscoitos amanteigados e voltei, já à noite. Quando cheguei a discussão estava terminada, todos conversavam como se nada houvesse acontecido. Eu entrei com a cara mais altiva que pude, e disse apenas "Que bom que estão mais calmos. Olhem, trouxe uns biscoitos amanteigados para vocês." E pus em cima da mesa. Seu pai e seu avô nunca acreditaram que eu tivesse mesmo ido até o Alemão. Achavam que eu tinha comprado os biscoitos em algum lugar da cidade.


Se até Dona R., mãe e esposa dedicada, chefe de família exemplar e exemplo máximo de devoção, perdia a paciência a esse ponto, fico bem mais tranquila.

13.10.11

Preparar, apontar, dieta

A nanoviagem foi excelente, o lugar é uma maravilha, tudo de bom e do melhor. (Muito caro, mas vale a pena.) Tirei fotos mas agora não consigo tirá-las da máquina, por falta de cabo, e meu laptop não tem entrada para esse tipo de cartão de memória. Depois que eu consegui conto mais a respeito.
Mas enfim.
Depois do café da manhã de hoje, ainda lá na pousada, comecei uma dieta que pretendo rigorosa até o dia 30, data do primeiro aniversário de Oliver. Uma coisa assim, como direi, sem carboidrato. (A rigor nem concordo com essas dietas loucas e radicais, acho que não fazem bem, mas tem horas que temos que mandar nossa coerência pras cucuias.)
Então já vou avisando logo a todo mundo que meu humor deve piorar consideravelmente nas próximas 2 semanas e meia, mas é pouco tempo, e por esse intervalo tão reduzido tudo vale a pena, para eu conseguir me livrar desses malditos 3 quilos que se apaixonaram por mim de tal forma que não me deixam em paz!

11.10.11

Dormir, comer, namorar, descansar – não necessariamente nesta ordem


Vou ali passar o feriado sem as crianças.

Volto logo – ou não.

6.10.11

Agulha no palheiro

Em outubro, a semana que antecede a Feira de Frankfurt (a maior do mercado de compra e venda de direitos de publicação) é sempre uma loucura. É tanta oferta de livro que fica difícil não se afogar em títulos, sinopses, resenhas e cartas de apresentação.
Antes do tempo do e-mail, as feiras eram grandes oportunidades de interação, e também, claro, de fechar negócios na base do impulso, pois a negociação via correio, com carta e envio de livros/originais era obviamente muito demorada. Hoje em dia a Feira de Frankfurt (assim como outras, como a Feira de Londres, que ocorre em abril, ou a Feira de Bolonha, dedicada à literatura infanto-juvenil, no mês de março) é principalmente uma chance de encontrar pessoalmente tanta gente com quem nos comunicamos cotidianamente por e-mail, e de explicar com um pouco mais de detalhe o que estamos buscando publicar.
Frankfurt, Londres e Bolonha são feiras eminentemente profissionais - ou seja, ao contrário das nossas bienais, o foco não é no público, e sim nos negócios. Editores do mundo inteiro vão para as feiras para encontros de meia hora com os agentes que vendem os direitos dos livros. O e-mail facilitou muito as coisas, pois agora recebemos as listas de títulos de cada agência antes da feira (justamente na semana anterior), selecionamos o que mais interessa e aí as reuniões de meia hora ficam mais produtivas.
O que não quer dizer que tenha ficado fácil. Continua sendo um desafio descobrir o próximo bestseller com base em informação tão parca...

AFFLUENCE INTELLIGENCE by Dr. Stephen (...)
Why some people are able to build permanent wealth while others aren't, with a step-by-step program for improving your own abilities.
THE VIRGINS by Pamela (...)
Set in 1979, a boarding school romance spirals into disaster when two teenagers try to make sense of their unsuccessful attempts at sex.
EDGE OF DARK WATER by Joe R. (...)
Paranormal thriller about a young woman who gets in over her head when she steals a raft and heads to Hollywood to spread her friend's ashes.
WILD GIRLS by Mary (...)
Adult/Young Adult crossover novel set in an elite all-girl's boarding school in a bad part of town about a girl with supernatural abilities.
HOMINID by John (...)
A supernatural anthropological thriller surrounding a murder at an archeological site in New England.
Agora multipliquem isso por... uns quinhentos, e vejam como é dura a vida honesta!

5.10.11

35 anos hoje


já sinto saudades do tempo presente.