28.12.09

Já voltei há tempos...

... mas meu computador ficou de beicinho com os 10 dias de abandono, e não liga mais. E ainda não consegui um técnico que venha aqui ver. Por isso não atualizei mais por aqui (no trabalho não rola; estou no computador marital agora). Ah é: não tem recesso de fim de ano no silviço. Continuo trabalhando, e portanto mandando emails para os agentes e editoras mundo afora, e estou fazendo a maior coleção de Out-of-Office-auto-replies da história.

A viagem foi ótima, Estrasburgo é uma graça, e os famosos mercados de natal são mesmo um monte de barraquinhas com bugigangas -- mas bugigangas de Estrasburgo, bem entendido. Além disso, lá nós patinamos no gelo em plena rua, e fomos no restaurante mais fantástico: La Cloche à Fromage, um restaurante só de queijos. Isso mesmo. Os pratos são viagens gastronômicas pelo universo queijando, 16 ou 17 pedacinhos de queijos diferentes para degustar. Tem fondue e raclette, que comemos também. Como diz marido, é tipo show. Até compramos uns queijos na lojinha do restaurante, que embalava a vácuo, e conseguimos trazer na mala.
Falar em mala, voltamos a tempo: no dia em que começou a nevar, e de lá pra cá, pelo que leio na imprensa, a coisa só piorou. O voo, aliás, foi um pesadelo. É um voo diurno da Air France, sai de lá de manhã, chega aqui à noite. E por conta da neve, atrasou 4 horas. Para resumir, de porta a porta foram 22 horas dedicadas à viagem. E com turbulência o tempo todo -- tempo este que não passava: vi uns 4 filmes (televisãozinha individual, yay!), todos meia-bomba, li livro, dormi, e nunca que chegava.
Mas finalmente chegamos, e Mathilde ficou toda feliz quando nos viu (porque no fundo rolava aquele medinho que ela fosse nos dar um gelo). Desde então tem estado, quase sempre, no maior bom humor da história. E até quando está meio mal humorada está fofa.
Eu é que ando lesada. Nos últimos 7 dias esqueci uma consulta de dentista (apesar de ter confirmado por telefone na véspera), no dia seguinte esqueci de ligar para me desculpar e marcar outra, esqueci minha bicicleta na garagem do trabalho (fui de bike, voltei a pé, e só percebi no dia seguinte, que já era Natal), e por fim troquei o dia da consulta da pediatra (era hoje e eu achei que era amanhã; ou seja: perdemos).
O Natal foi mega cansativo, e a perspectiva do réveillon (em Mauá, com crianças diversas) não inclui lá muito descanso mesmo. Mas tudo bem. Chato mesmo é que juntando França com Natal, preciso agora fazer uma dieta daquelas, como há tempos não faço. Quem sabe até mesmo voltar às reuniões do Vigilantes. Janeiro está aí pra isso mesmo.
Janeiro aliás, é aniversário de Mathilde. Dois anos, pra você que não se lembra. Jacaré vai fazer festinha? Nem eu...

13.12.09

Oh la la - que frio


Estamos em Paris, e faz um frio de lascar. A cidade é cheia, mas muito cheia de gente. São multidões andando pelas ruas, a qualquer hora, a qualquer dia, em qualquer quartier. São multidões se espremendo no metrô, em qualquer linha, em qualquer direção. São multidões se estapeando na luta por um táxi, a coisa mais preciosa do mundo depois da 1 da manhã e do último metrô. E são multidões pedalando nas maravilhosas bicicletas públicas da prefeitura (pega-se num ponto e deixa-se noutro, tudo controlado automaticamente e via cartão de crédito; a primeira meia hora é grátis, a segunda é 1 euro). As multidões enchem também as lojas, os restaurantes, os cafés, os bares e as boulangeries (crise? que crise?).
Amanhã partimos para Estrasburgo, onde, dizem, funciona o grande mercado de natal da França. Não sei o que esperar; será um grande camelódromo com bugigangas chinesas? Sei lá, tudo pode acontecer. Ah, sim, dizem tambem que lá é muito mais frio. Oh la la.

Atualizações a qualquer momento.

PS: E assim que voltar, meu relato sobre o Mengão Campeão, bien sûr.