26.3.12

E quando menos se espera...

... acaba o mês e o blogue ficou de novo abandonado.
Mas olha: ainda não comprei o tablet, mas já me decidi pelo Galaxy. Inclusive comprei um smartphone (ui!), um Samsung Galaxy S2 e estou achando o máximo.
Sobre as dúvidas a respeito da falta de entrada USB, agora que conheci o mundo do bluetooth (com uma década de atraso, mais ou menos, e sem ter a mais vaga ideia do motivo por que tem esse nome, dente azul) descobri que de fato não tem necessidade de cabo nenhum.
E aí o smartphone tem um fone de ouvido ótimo e muitos gigabytes de memória para armazenar arquivos, então passo um monte de discos para MP3 e, com todas as minhas caminhadas diárias (de casa para a escola das crianças, de lá para o trabalho, de lá para casa almoçar, e de volta ao trabalho, e depois de volta ao lar), dá para ouvir praticamente um disco por dia!
No mais, tenho vários assuntos e muito sono no momento, de modos que... chope urgente!

2.3.12

Compartilhar com parcimônia

Esta semana saí do Google+, a rede social do Google. Quer dizer, não sei se é isso, um rede social. Enfim, só tinha entrado mesmo porque várias pessoas me mandaram uns convites. Mas nunca captei realmente o espírito da coisa. Achava muito chato a coisa de agrupar seus conhecidos em "círculos" para então compartilhar as coisas com mais facilidade. No fundo, nunca compartilhei nada por meio dessa ferramenta, a verdade é essa.

Olha, realmente essa coisa do compartilhamento sistemático não faz sentido pra mim. Nessas horas me sinto meio velha. Mas fico pensando que não tenho assim tanta informação para compartilhar com tanta frequência. Posso ter amor, amizade, compaixão e solidariedade para compartilhar, mas não tenho, digamos, tantos links, tantos videos ou tantas fotos para ficar sistematicamente atualizando as pessoas sobre o status da minha simplória existência. Claro que às vezes dá vontade, sim, de compartilhar algo com alguém. Outro dia, por exemplo, fiquei chocada com este bizarro livro de receitas. Aí mandei para um amigo que eu sabia que ia gostar. Mas só isso. Uma pessoa que eu sabia que ia curtir, em especial. Não doze, nem oitenta, nem duzentas e quinze pessoas.

Tampouco tenho Facebook (nunca tive), o que me transforma numa espécie de pária social. Mas não é por aversão ao conceito, muito menos por uma suposta superioridade moral ou vontade de ser diferente. É simplesmente uma questão de prioridades. Acho que Facebook é legal, manter as pessoas em contato etc. Mas não quero gastar ainda mais tempo online do que já gasto. Só isso. Tenho tantas coisas para fazer com as crianças, tantos filmes para ver, tantos livros para ler, que me parece loucura inventar um "hobby" que me deixe com ainda menos tempo para essas coisas.

Então, para não dizer que não falei de flores, vou compartilhar uma coisa aqui com meus incríveis leitores. Na verdade, é uma dica para os pais de crianças pequenas, que sei que respondem por boa parte do meu leitorado. Seguinte: se você não aguenta mais ver Galinha Pintadinha, já sabe as falas de Enrolados de cor (meu caso) e quer que seu filho ou filha se divirta com algo diferente, aí vai uma ótima opção:


1.3.12

R-e-g-o-z-i-j-a-i

De repente reparei que meu post sobre Downton Abbey começa com um erro de digitação. Em vez de "regozijai", escrevi "regojizai".
Também pudera.
Regozijo, apesar do significado alvissareiro, está para mim no top 5 das mais feias palavras da língua portuguesa.

Aliás ontem n'O Globo (adoro escrever assim com esse n'O) tinha um artigo do Roberto da Matta que terminava com a seguinte frase:

Estou seriamente pensando em me encontrar com o Dalai Lama, pois ser juiz neste nosso Brasil republicano bem vale uma viagem ao Tibete.

Não seria nada de mais se alguém da editoria de opinião não tivesse escolhido justamente esta frase para ser o "olho" do artigo, aquela frase em destaque que fica no meio do texto, num box, em letra maior. Um recurso comum da diagramação de jornais. Só que, por motivos que não consigo imaginar, o olho ficou assim:

ser juiz neste nosso Brasil republicano bem vale uma viajem ao Tibete

Repararam? Viajem, amigos, uma viajem! E no texto está certo, só nesse destaque é que ficou errado. Grosseiramente errado.

Na página ao lado, no principal artigo de opinião do jornal, o que sai encimado por um indubitável "Nossa opinião" (em contrapartida à "Outra opinião", que vem logo abaixo), achei um "grande números". No Segundo Caderno, uma crítica da Barbara Heliodora saiu com "vendávies" em vez de "vendáveis".

Ao que eu me pergunto: PQP, cadê o revisor?! Ninguém mais dá a mínima bola para essa porcaria? Ninguém lê a p*rra do jornal antes de mandar para a gráfica? Eu fico assim, passada.

No carnaval, a Prefeitura do Rio encheu os postes da cidade de galhardetes sobre o carnaval de rua. Um deles propagandeava que em 2012 haveria pela cidade não sei quantos banheiros químicos, "250% a mais em relação à 2010". Isso mesmo, a craseado. Caramba, quem é que aprova essas peças? Quem é o infeliz do funcionário público cujo salário eu pago e que dá um visto dizendo que está tudo bem uma propaganda oficial que diz "em relação À 2010"? E cá entre nós, por que 2010? Talvez devesse ser 2011 e este foi mais um erro de revisão...