29.10.10

Eu quero votar pra presidente, meu filho!

Isso foi mais ou menos o que eu fiquei dizendo a Oliver durante a última semana. Queria que ele nascesse logo para que no domingo eu já tivesse tido alta e pudesse exercer o tal do dever cívico. Mas de nada adiantou. 40 semanas hoje, e nada de esse menino dar as caras. Agora estou dividida entre querer que ele nasça entre amanhã (ou hoje ainda, que dá tempo!) e domingo, e querer que espere até segunda, virando o mês e emplacando a data-código-binário 01.11.10.

Mas enfim, seguimos na luta. Fiz exames hoje (a trinca ultra-cardio-doppler) e está tudo ótimo, basta apenas que sua-majestade-o-bebê decida que chegou a hora.


Quero votar pra presidente porque é claro, é sempre tão importante votar pra presidente. Mas acima de tudo, quero que esse segundo turno maldito termine logo, o que será um grande alívio. Depois de ter votado em Marina no primeiro turno, vou votar na Dilma no segundo, mantendo uma tradição de votar no PT para a presidência desde a primeira oportunidade(que para mim foi em 1994).


Não tenho qualquer dúvida em votar na Dilma e não no Serra, mas não partilho a empolgação de tantos amigos, e lamento que o segundo turno tenha chegado a radicalismos tão bisonhos (tipo "Serra é uma ameaça à democracia" - ora, me poupem). Na verdade, escolho a continuação da gestão petista como escolhi algumas coisas para a obra recente aqui em casa: custa caro pra caramba, mas, bem, vamos pagar, porque em última instância, vai ser melhor. Então voto porque acho que vai ser melhor pro país, porque acho inegáveis os avanços do governo Lula e quero que eles continuem, mas sabendo que o preço do meu voto são minhas ilusões perdidas, acrescidas de juros de uma porção de coisas com as quais discordo e que fazem parte da linha de governo petista. A balança pendeu para um lado, então vamos em frente. (A menos que. Vocês sabem. Venham "as dores".)


Enquanto isso, nos últimos dois dias me senti menos disposta, mais exaurida. Tudo é um esforço. Dormir, andar, brincar, comer, beber, jogar conversa fora. A pele esticada a níveis inimagináveis, os órgãos todos apertados, a respiração curta. Como já escrevi antes, o design do corpo da mulher deixa muito a desejar nessa hora. A natureza é sábia uma ova. (Essa frase só pode ser de autoria de um homem.)


Comecei a ler Comer, Rezar, Amar, dentro da minha auto-imposta obrigação de ler os best-sellers por interesse profissional. Literatura feminina que vendeu mais de 4 milhões de livro no mundo e virou filme com a Julia Roberts, não exatamente o tipo de livro que se possa desprezar, para quem trabalha nesse mercado. Mas estou achando meio chato. Gostei da primeira parte, o "Comer", que se passa na Itália. Mas agora que estou no "Rezar", na Índia, a coisa empacou de vez. E mal cheguei à metade do livro (que é grande para os padrões bestsellerísticos). Ainda falta todo o "Amar", na Indonésia. A autora é prolixa demais, rola uma blablabla sem fim que eu não estou podendo.


Então fui à locadora (sim, eu ainda sou do tipo que vai à locadora!) esta semana, e peguei Linha de Passe, do Walter Salles, e A Fita Branca, do Michael Haneke. Gostei dos dois. Linha de Passe não é tão impactante, não é opulento, mas é sincero e funciona bem na transmissão de um momento na vida dos personagens, todos tão verossímeis. Já A Fita Branca (que peguei porque amei Caché, do mesmo diretor) é mais confuso, literalmente - o filme é p&b e por vezes não consegui distinguir alguns personagens. Tem um monte de crianças super parecidas, com roupas semelhantes, e os adultos também se parecem, de modos que ficou difícil às vezes entender quem estava fazendo o quê. Mas gostei do filme, tem aquele climão bergmaniano norte-europeus-moralistas-de-fachada-mas-no-fundo-ultra-reprimidos-e-problemáticos. É daqueles filmes dos quais, nas CNTP, a gente sai direto para o chope, para discutir e conversar a respeito - uma das coisas boas da vida.


No mais, estamos sem TV, só na base dos DVDs. Marido teve um raro acesso de fúria com a Net e cancelou o serviço, a despeito de todo aquele chororô e atendimento VIP (com direito a enormes descontos) que rola depois que você decide cancelar. A tudo ele resistiu estoicamente ("eles acham que é assim, te oferecem 50% do preço por seis meses, como se fosse uma cenoura na frente do cavalo"), e eu dou todo o apoio. Como nosso humilíssimo prédio não possui antena, não pega nem a TV aberta - de modos que nossos planos para hoje à noite são assistir ao último debate pelo rádio. Ou não.

Outras notícias em breve. A menos que. Vocês já entenderam.

23.10.10

Fotos de Oliver e Mathilde

Ha. Enganei vocês com este título. Mas a situação continua nesse pé. Oliver lá dentro, nós aqui fora, esperando. E fotos da barriga são como congelamento de cordão umbilical e livro do bebê: fez para o primeiro filho, tem de fazer para o segundo também. Não tenho irmãos, não sei bem como lidar e não quero começar logo com esses traumas de rivalidade fraterna. De modos que. Fizemos a sessão de fotos com minha madrinha fotógrafa.


No mais, não há muito mais. 39 semanas. A lua mudou e nada aconteceu. Andei bastante, fiquei muito em pé, e não adiantou nada. Próximo passo é comer comida apimentada, tomar chá de canela e gengibre. E sexo também, dizem que acelera, mas pelamordedeus, tem uns impedimentos anatômicos bem desconfortáveis.

Então tenho ficado em casa, e Mathilde está a-man-do ter a mãe e o pai por perto o tempo todo. Está tão alegre e fofa. Na sessão de fotos, revelou-se uma estrela nata. Inibição zero. Posou, tirou a roupa, acatou todas as instruções, um arraso. Tudo de Oliver já está pronto. Malas feitas, fraldas a postos, berço arrumado, bebê conforto montado.

O que me resta é ler e tentar arrumar meus livros na estante. Já li o novo Ken Follett, e embora não seja tão sensacional quanto Pilares da terra, é um livraço (em todos os sentidos, incluindo as mais de 900 páginas). Os últimos 30% do livro são a melhor parte, de modos que no finalzinho fiquei lendo até as 5 da manhã para terminar. Morri de pena de saber que o segundo volume da trilogia O século (sobre o séc. XX) só sai em 2012. Assim como em Pilares e Mundo sem fim, Follett escreve um novelão com diversos núcleos que vão se entrecruzando ao longo da história, alternando fatos e personagens reais aos fictícios. Neste Queta de gigantes, são 5 famílias (inglesa, americana, galesa, alemã e russa) vivendo as transformações dos anos 10 e 20 (Primeira Guerra Mundial, Revolução Russa, Entre-guerras. Fala bastante sobre a luta das sufragistas pelo direito de voto das mulheres, o que é um aspecto bem interessante. E, claro, sobre a luta de classes e a diplomacia internacional, como era de se esperar.) Não espere grandes sacadas literárias. É ficção comercial de alto nível, com um detalhamento de pesquisa história formidável.

É claro que antes de sair de férias e licença separei, no trabalho, alguns arquivos de manuscritos que quero ler (livros cujos direitos de tradução para o Brasil estão disponíveis). Um deles foi um livro de memórias do Rob Lowe, vejam vocês. Não que eu ache que devamos publicar no Brasil as memórias do senador McAllister de Brothers & Sisters, mas é que fui tão fã dele na minha adolescência, que quis conferir, por interesse pessoal. O manuscrito não está nem terminado, só foram disponibilizadas as primeiras 150 páginas, mas é muito acima da média desse tipo de livro. Não sei quem o auxiliou na redação, quem foi o ghost, mas é alguém muito bom. O trecho termina com as filmagens de Vidas Sem Rumo, primeiro filme de Lowe (aos 18 anos). Ele já começou como protagonista, e dirigido pelo Coppola. Nossa, foi um mega flashback, lembro muito desse filme. Apesar de ter sido lançado nos EUA em 1983, eu devo ter visto pelos idos de 1988, 89, por aí, no auge da minha fase tiete de Tom Cruise e Rob Lowe (pôsteres colados na parede e tudo). E Vidas Sem Rumo, além de Cruise e Lowe, tem mais uma penca de gatinhos: Patrick Swayze, Emilio Estevez (que é simplesmente a cara do pai, Martin Sheen, que por sua vez, pouco tempo antes quase tinha sucumbido durante das filmagens de Apocalipse Now, do mesmo Coppola*), Matt Dillon pré-Selvagem da Motocicleta (outro filme de Coppola), Ralph Macchio pré-Karate Kid e Thomas Howell. O resultado é que fiquei escarafunchando o YouTube vendo trechos do filme adolescente sobre as disputas entre os rebeldes e os mauricinhos de Tulsa, Oklahoma, nos anos 50. Outra madeleine.

Fora os livros, consegui ir ao cinema uma vez, numa quinta-feira às 14h, ver Tropa de Elite 2. Já tinha gostado do 1º filme (que vi grávida de Mathilde), e achei este ainda mais fantástico - menos violento, mas ainda mais brutal, pela complexidade do assunto. É daquelas obras que te fazem sentir vivendo num reino da fantasia, num mundinho à parte, totalmente descolado da realidade da sua própria cidade. Filmaço.
(Mais engraçado foi descobrir que uma colega de trabalho mora num prédio na Lagoa, cujo síndico é ninguém menos que Rodrigo Pimentel, o real Capitão Nascimento - e autor dos livros e roteirista dos filmes. Diz ela que depois que ele assumiu o cargo, o prédio ficou um brinco. Ninguém mais pára nas vagas erradas - que são poucas e costumava dar a maior briga entre os vizinhos -, ninguém mais faz barulho tarde da noite, ninguém mais prende o elevador etc. Achei a situação surreal e hilária.)



Então por enquanto é isso. Dicas de livros e filmes serão bem-vindas. Hoje é sábado, e domingo me parece um excelente dia para nascer, pois não? Já passamos pela segunda data cabalística do mês (depois de 10.10.10, foi 20.10.2010) e já perdemos a oportunidade de ter mais um libriano na família. (Não entendo nem acredito em horóscopo, mas confesso que ter um bicho peçonhento como escorpião à guisa de signo não me parece muito entusiasmante.)


Se der, volto a escrever aqui antes do nascimento, a respeito da frustrante experiência que passei para comprar um presente para Mathilde - o tal presente que o irmãozinho vai trazer, recomendado por tanta gente como forma de amenizar as tendências fratricidas.



16.10.10

Fermata

A Fermata, na notação musical, significa que uma nota (ou pausa) deve ser sustentada por mais tempo do que o indicado. A duração é indefinida, fica a cargo do intérprete. Em geral, é aquela hora em que o pianista respira, levanta os pulsos, antes de atacar a seção seguinte.

38 semanas, firme e forte. Compasso de espera. Doutor acha que será na semana que vem. Eu também acho.

A casa está quase pronta. O novo mármore da bancada da cozinha, quando foi cortado com a maquita para encaixar as tomadas, provocou na casa inteira uma nuvem de pó de mármore que se arrasta por vários dias e resiste a sucessivas faxinas. Mas ficou bom, e quero crer que um dia ficará tudo limpo. Temos um novo armário, para fazer as vezes de despensa. O filtro foi substituído por um desses modernos "purificadores de água", que têm refrigeração e portanto evitam que se abra a geladeira para pegar água.

Mas principalmente, fizemos uma mega-arrumação, daquelas de rever conceitos, como mudar as coisas de lugar (não os móveis, mas as coisas e seus lugares nas estantes e armários) e principalmente jogar muita, mas muita coisa fora. É como se a casa tivesse feito uma cirurgia de redução de estômago e perdido 40kg. Ficou, por assim dizer, mais magra.
Minhas coleções de revistas (Nossa História, Bravo, EntreLivros)> doadas para a creche de Mathilde, para virar matéria-prima de trabalhinhos de colagem.
Pastas e mais pastas com extratos bancários de contas encerradas em 2003, comprovantes de pagamento de provedor de acesso à internet de 2000, boletos quitados de plano de saúde de 2002> lixo.
Peças antigas de computadores arcaicos> lixo.
Joguinhos de xícaras de café e potinhos de sorvete que ganhamos no chá-de-panela em 2005 e nunca usamos> doados.
E roupas, muitas roupas. Sapatos. Chapéus. Sobretudos e luvas de lã já há muito substituídos por itens mais recentemente adquiridos> doados.
E os livros, ainda em processo de depuração. Mas pode olhar aqui ao lado, no Mini Sebo, que já acrescentei algumas coisas. (E o lance de ser "leitor-vendedor" da Estante Virtual funciona mesmo, viu? Já vendi uma porção de livros por essa via, e deu tudo certinho.)
Muita boa essa sensação de desapego. Quanta coisa se acumula.

Roupinhas de Oliver já arrumadas e lavadas, em sua infinita quantidade, tudo fruto de doações e presentes. Roupinhas de Mathilde que não cabem mais e que não servirão para Oliver (porque tudo bem um filho meio metrossexual que use body de florzinha, mas para tudo há limites) já passadas adiante, em sua quantidade igualmente absurda. Quarto das crianças quase finalizado, faltando apenas a fofa decoração da parede que minha prima desenhou e que será colada na semana que vem (impressa em vinil, fica muito legal). Exclusiva e customizada, tipo luxo total.

Hoje sem falta vou fazer as malas (minha e de Oliver) para a maternidade. É nesse momento que bate um sentimento estranho. É agora. A qualquer momento vai sair de dentro de mim um bebê. Outro ser humano, com coração, rins, pulmões, olhos, língua, córtex cerebral etc. Uma sensação tão absurda que nem consigo descrever. Uma espécie de teatro do absurdo, Esperando Godot ou O Deserto dos Tártaros, com a diferença que neste caso, Godot ou o exército tártaro não só aparece como surge de dentro do seu próprio corpo. É ao mesmo tempo estranho e muito bom, porque o que é racionalmente absurdo é também emocionalmente tão poderoso que escancara os limites da razão com um amor que vai brotando sabe-se lá de onde, que não se imagina possível, factível ou viável, mas que existe, pesado de tão concreto, esmagando qualquer tentativa de resistência.

Viver é um negócio muito curioso.

10.10.10

10/10/10

Confesso que essa noite fiquei apreensiva. Oliver se mexeu tanto, mas tanto, que praticamente não consegui dormir. E minha barriga ficou dura. Quase morri de tanta dor nas costas. E senti uma pressão nos ossos pélvicos.

Pensei: Ah, é só o que me faltava, querer nascer justo hoje.

Não porque eu só na sexta tenha parado de trabalhar, e portanto tenha o DIREITO de ter umas 2 semanas de folga para acabar de terminar a zona que ainda está na casa.

Mas porque hoje, dia 10/10/10, todas as maternidades vão estar lotadas com cesarianas agendadas pelas loucas da numerologia.

E eu me pergunto: como é que pode?

5.10.10

Trinta e quatro

Ano passado, o 5 de outubro deslanchou em um turbilhão de memórias, um momento terapia-tudo, que foi ótimo e lamento ter interrompido.

Este ano, o 5 de outubro está na direção oposta, olhando só para a frente, querendo criar e adivinhar o futuro.

De qualquer forma, a caixa de comentários está aberta para os parabéns e depoimentos elogiosos à minha pessoua, ha.

1.10.10

Atendendo a pedidos

Mathilde, 2 anos e 8 meses

Voltamos para nossa casa no fim de semana passado, depois de 3 semanas fora. Pintura, reforma dos armários, ajustes menores e maiores, e enfim à casa tornamos. Mathilde felizmente gostou de seu novo quarto (que até então tinha sido o quarto de casal, e que decidimos trocar por uma questão de armários) e principalmente de sua nova cama, que passou a ser uma cama de solteiro tamanho adulto, e não mais a mini-caminha que ela tanto adorava (e que vai voltar a ser um berço, agora para Oliver). Também, haja mise-en-scene de nossa parte para transformar o fato da nova cama num acontecimento mágico, fantástico e extremamente positivo. Foi um tal de todo mundo dizer "Mas que cama mais linda!", que acabou funcionando. Com auxílio de novas roupas de cama de bolinha, florzinha e borboletinha, é bom que se diga.


Fico impressionada em ver como ela já é realmente uma pessoazinha, com quem se pode falar de tantas coisas. Uma precisão linguística que para mim é surpreendente. Ela não diz, por exemplo, que o pai não deve deitar na nova caminha dela porque é muito grande. Diz que ele não deve deitar porque é grande demais. E quando, menos de 2 horas depois de jantar um belo prato de arroz, feijão, carne, batata e cenoura, com direito a melancia e jujuba de sobremesa, ela diz que está com fome e quer "comer uma coisinha", eu faço minha cara mais cética, ela resolve mudar a ênfase e em vez de dizer que quer comer, diz que precisa comer uma coisinha*.

A pessoazinha também anda muito carinhosa com a mãe. Quase morro quando ela me abraça e diz "Você é a minha barrigudinha!". E faz muito carinho na minha barriga quando, à noite, depois da caminhada de volta do trabalho pra casa, eu me queixo que a barriga está doendo. E depois do carinho me olha muito séria e pergunta: "Melhorou?".


Tento passar o máximo de tempo com ela, aquele "quality time" em que a gente se dedica totalmente, porque sei que daqui a poucas semanas (mais 2? mais 3?) vem um rolinho compressor que vai mudar pra sempre o nosso relacionamento, transformá-lo em outro -- provavelmente melhor, no longo prazo, mas de qualquer forma é sempre uma mudança e tanto.

Eu trabalho até o final da próxima semana. Depois entro de férias, e emendo na licença-maternidade. Oliver está ótimo, de cabeça pra baixo na posição certinha (virou quando eu já tinha quase perdido as esperanças, depois de passar a maior parte da gestação sentado), mexendo muito muito muito. Até agora, nenhuma contra-indicação para parto normal, como foi o de Mathilde. Eu estou bem, na medida do possível das 36 semanas (= dormindo mal, andando bem devagar, mal conseguindo amarrar os cadarços do meu Reebok Madeleine, etc.). Mas não engordei demais (acho que uns 9kg até agora), a pressão está normal e a temperatura mais amena está ajudando a não inchar tanto. É como diz o ditado: a gravidez dura 8 meses e 1 século.

Ainda não me caiu a ficha de que em breve terei dois filhos. O quarto agora é o "das crianças". Às vezes me pergunto que loucura é essa, onde estávamos com a cabeça quando resolvemos ter mais um, como vamos administrar essa zona.** Mas sei que tudo isso vai se esclarecer magicamente quando ele nascer, como foi da primeira vez. No fundo, vai ser mais uma oportunidade de eu descobrir tantas coisas boas dentro de mim.

*O diálogo:
-- Mamãe, eu
preciso comer uma coisinha.
-- O que você quer comer?
-- Arroz, feijão, carninha...
-- Ah, não, de jeito nenhum, você já jantou e está muito tarde. Quer comer uma banana? Um iogurte? Um biscoito?
-- Está bem.
Chegando na cozinha:
-- Então, o que você vai querer? Banana?
-- Hmmmm... Acho que pode ser uma jujuba.
Nem 3 anos de idade e a cara-de-pau inapelável dos adeptos da técnica do se-colar-colou. Impressionante.

**Disse um amigo com 2 filhos com 2 anos de diferença de idade: Criar um filho é como cuidar de um bichinho de estimação. Criar dois filhos é como administrar um zoológico.