31.7.08

Nhaaaaaam

Lembram daquela questão das cadeirinhas de comer?
Resolvida!
E com sucesso.
Tá todo mundo (leia-se: eu e ela) gostando da cadeirinha, e, mais importante, a mocinha está adorando comer comida. Não vou enganar, os almoços demooooram, ela come, come, e canta junto, uma coisa meio nhaaaaaaam, nhaaaaaam, é engraçado. Mas tá rolando. E água de coco, adora também.
Então tá. Tem mais mil coisas, como sempre, vocês sabem. Por exemplo, fomos à piscina. O máximo. E de bóia flutuando. Delícias mis.
E tem horas que a gente não sabe como finalizar um post.
Raios.
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25.7.08

Overdose de Seinfeld


Como não amar Marina W? Quem mais poderia ter idéia tão brilhante?

Espero que ela chegue logo naquele episódio em que a Elaine pede ao Kramer para tirar uma foto dela para mandar como cartão de Boas Festas, e na foto aparece um pedaço do mamilo, mas ela só repara depois de ter despachado o cartão para todos os conhecidos, e aí eles começam a chamá-la de "Nip"- "Hi, Nip", "See you, Nip" - e ela fica possessa, e o George não entende nada porque é o único que não recebeu cartão, então ele reclama com a Elaine, e ela, muito p da vida, diz: "Quer seu cartão? Então toma!", e mete a cara dele entre os peitos dela, e a platéia/claque urra em êxtase.

Ou então aquele em que o Kramer acha, no lixo, o cenário de um programa de auditório, e monta o cenário na própria casa, e todo mundo que chega é como um convidado, e ele tem sempre aqueles cartõezinhos com os assuntos a serem abordados, aquela coisa silvio-santos-like, mas depois o "programa" entra em decadência, ninguém mais aparece a não ser o Newman, e o Kramer fica deprimido, etc.

Ai, ela tem razão. A gente começa com essa coisa de "e aquele em que..." e não acaba nunca mais.

Então é isso. Todo mundo lá: http://guiaseinfeld.blogspot.com

21.7.08

Não, ninguém perguntou, mas...

Agora estou usando Firefox em vez de Explorer. E gostando muito. Devo essa decisão aos argumentos do Marcus. Obrigada, viu?

Mathilde continua não gostando de banana, mamão, maçã, pêra. Em compensação, amou os cítricos. Laranja, tangerina e morango, ela devora. Já estou vendo que quando perturbar muito vou dar um limão para ela chupar.

Estou lendo Rio das Flores.

Tenho 500 itens não lidos no Google Reader. Preciso apertar o botão "marcar tudo como lido", para não ficar desanimada.

20.7.08

Da série Histórias Fantásticas


S. é minha fornecedora oficial de histórias inacreditáveis. São tão inverossímeis os casos que ela conta, que só podem ser verdade - pois que ninguém poderia inventar enredos desse tipo.
Semana passada, foi a história de uma amiga de uma amiga de uma amiga. Uma moça que era professora de grego numa universidade federal. Um belo dia, ela foi fazer um curso qualquer, uma especialização, não sei, na Grécia. Conheceu e se apaixonou por um homem grego bem mais velho, já pai de dois filhos adultos (ela ali na casa dos trinta e poucos anos). Acabaram se casando por lá. Mas a profissão dele era: músico experimental. Tocava numa banda meio de rock, meio de música grega - experimental. (Eu já imaginando uma espécie de Tom Zé heládico, uma coisa assim.) Por isso, por estar totalmente inserido na "cena" alternativa do rock grego, o homem não podia sair de lá e vir, por exemplo, morar no Brasil. Então ficaram morando lá. Só que, relembremos, ela era professora de grego - portanto, naturalmente não dava para trabalhar na Grécia. Aí calhou que, numa viagem de visita ao Brasil, ela comprou um berrante e resolveu levar para a Grécia. Eis que o berrante fez um sucesso enorme na banda de rock grego experimental do marido. E ela acabou virando tocadora de berrante do conjunto.
Fim da história.
Ou vocês queriam mais? :-)
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19.7.08

Nós


A felicidade existe, e bate ponto nas manhãs ensolaradas de inverno, nos dias úteis, na praia do Leblon.

16.7.08

A possuída


Não sei bem como isso aconteceu. Mas em algum momento das últimas duas semanas o bebê calminho e tranqüilo que aqui neste blogue é conhecido como Mathilde se tornou uma criança elétrica, levada da breca, a mil por hora, impossível. O tumulto começa às 6 da manhã e vai até umas 6 da tarde, com interrupções cada vez mais breves para o soninho de antes ou de depois do almoço. É muita energia. Mais um pouco e vou achar que ela está possuída por um espírito do demônio-da-tasmânia. Não quer mais ficar sentada, quer levantar e ficar em pé, está quase engatinhando, se arrasta para trás e fica injuriada quando se vê encalacrada de bruços, sem poder sair do lugar. Talvez seja precisamente isso: ela percebeu que é possível mover-se de forma autônoma, mas ainda não é capaz, e isso a deixa angustiada. Ou talvez seja apenas o desenvolvimento normal de uma criança de 6 meses e meio. Vocês aí, que sabem mais do que eu, me digam. O que eu sei é que 6 meses e meio é muito cedo para engatinhar, e até para ficar em pé. Ao contrário de outras mães, não me orgulho dessa precocidade, tampouco a estimulo. Tudo tem seu tempo e não há motivo para pressa. Mas não posso, ao mesmo tempo, fechar os olhos para o desenvolvimento que ela demonstra, espontaneamente. Então procuro estimular suas novas conquistas diárias sem querer colocar o carro na frente dos bois. Muitas decisões diárias. Mas maior ainda é o número de alegrias.
Uma das conseqüências ruins de tudo isso é que minha casa agora vive um furacão. Uma bagunça que parece não ter fim. Não que eu seja muito arrumada, nunca fui. Sou organizada, o que é muito diferente. A casa nunca foi um primor de arrumação, mas de tempos em tempos me baixava aquele caboclo arrumador e eu saía recolhendo roupas a seus armários, papéis a suas devidas gavetas, livros a suas estantes e bugigangas diversas a seus pseudo-lugares de ordem. Mas agora não mais. Porque depois que ela dorme, eu tenho uma lista de coisas a fazer, coisas de trabalho, que estão mais pra cima na ordem das prioridades. Acaba que a minha super poltrona vira um Monte Aconcágua de roupas e tralhas e ninguém consegue sentar. Os jornais aparecem pela casa, nos lugares mais improváveis. E os papéis de embrulho dos infinitos presentes que a criança continua ganhando não colaboram para o estado geral das coisas. Isso me deixa um pouco deprimida.
Mas a cura vem fácil fácil. Porque amanhã vamos à praia. De novo. Pela quarta vez na vida dela. E existem, no mundo, poucas coisas melhores do que isso.
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3.7.08

6 meses


num doce balanço a caminho do mar

2.7.08

anna v. contra a carestia


Já escrevi outro dia como estou horrorizada com a volta da inflação e como a ida ao mercado se transformou numa sucessão de desaforos. Aí descobri este site aqui, que faz a comparação dos preços em vários supermercados (disponível para algumas cidades). Tem uma coisa legal, que é você fazer uma lista de compras (incluindo marcas, quantidades, pesos etc.) e ele compara tudo em todos os mercados, dando inclusive o valor total da compra. Ou seja, mesmo que um produto seja mais caro aqui ou ali, você fica sabendo onde a compra toda vai sair mais barata.

Agora, difícil mesmo ficou comparar preço de papel higiênico. Porque antes só tinha pacote com 4 rolos de 40 metros cada. Depois algumas marcas passaram a ter rolos de 30 metros. Aí vieram os pacotes com 6, 8, 12 ou 16 rolos - e era preciso calcular o preço unitário do rolo para saber se estava caro ou barato. E agora, além dos rolos de 30 e 40 metros, surgiram os de 50! De modos que eu tenho que ficar calculando, errr, o preço do metro do papel higiênico.
Que beleza, não é não, gentes?

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