A menos que tenha chegado hoje de uma temporada em Marte, o leitor há de saber que ontem foi sacramentada a ida de Ronaldinho Gaúcho para o Flamengo. Coisa aí de milhão de reais por mês, ou outra cifra igualmente abstrata, não sei bem.
O que sei é que hoje circulei pelas ruas do bairro (Correio, banco, papelaria, supermercados) e vi, usando o manto rubro-negro, tantas ou mais pessoas do que em dezembro de 2009, quando meu Mengão sagrou-se hexacampeão brasileiro.
Eu também estou feliz com a vinda do Gaúcho para a Gávea. Tenho fé de que fará jus a toda essa presepada. Mas por melhor que ele seja, não vai nunca ser mais fantástico do que esta torcida, da qual me orgulho tanto de pertencer.
É falta na entrada da área
Adivinha quem vai bater
É o Camisa 10 da Gávea
É o Camisa 10 da Gávea
Ele tem uma dinâmica
Física, rica e rítmica
Seus reflexos lúcidos
Lançamentos, dribles desconcertantes
Chutes maliciosos
São como flashes eletrizantes
Estufando a rede
Num possível gol de placa...
(Jorge Ben)
3 comentários:
Também sou muitíssimo simpático à torcida do Flamengo, mas vamos combinar que desfilar com o manto depois de um acontecimento desse é algo até banal.
Mais interessante achei os flamenguistas que eu sigo no Twitter colocando os senões necessários à "presepada", que não é muito mais do que isso.
Ronaldinho Gaúcho é um mercenário e alguém que não honra a palavra dita (acertou verbalmente com o Palmeiras na véspera da assinatura do contrato com o Flamengo). Eu espero que a torcida saiba dar o devido (e enorme) desconto a esse bobalhão.
Marcus, você tem toda razão. Ele é um mercenário e bobalhão. Mas o importante é que jogue bola. Muita.
Arrepiei com a lembrança da canção de Jorge, que agora divide espaço com Amy na Rádio Cabeça.
Queremos Raça!
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