Já repararam que não existem mais monitores novos para vender que não sejam Wide screen? E já repararam que os wide screen menores são terrivelmente curtos verticalmente? Será possível que todo mundo ache melhor assim? Eu não consigo me adaptar.
Tenho em casa um monitor de 17" Samsung dos antigos, tipo 4:3. Mas no trabalho, eu tinha um wide de 17" que era totalmente impossível de tão baixinho - absolutamente desproporcional. Tive de reconfigurar uma porção de coisas para que ficassem espalhados horizontalmente. Agora consegui trocar para um 19", mas igualmente Wide, e só um pouco menos baixinho. E o pior é que tem poucas opções de resolução de tela. Muito poucas. Então para ficar tudo na proporção certa, fica tudo minúsculo. Para aumentar o tamanho, fica tudo distorcido e achatado, como num daqueles espelhos de parque de diversões.
Para ler texto e trabalhar com planilhas, o negócio fica complicadíssimo, porque é preciso rolar para baixo o tempo todo - os conteúdos simplesmente não cabem na área de display. E aí há que se fazer uma economia danada nas barras de ferramentas, colocar tudo numa linha só, sumir com a régua etc., que é pra não comer mais espaço na vertical.
O pior é ler longos textos, tipo livros inteiros. As linhas ficam compridas que não acabam mais, mas só se vê uma dúzia de linhas por vez. É page down o tempo todo.
Eu não entendo é por que essa ditadura Wide. Será possível que 100% dos usuários de computador usem suas máquinas para ver filmes e jogar games (aspectos em que o formato 16:9 faz sentido)? Ninguém trabalha com texto?!
Quero minha máquina de escrever de volta!
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9 comentários:
O problema da resolução de tela tem a ver com a falta de mais opções suportadas pela placa de vídeo. Você tem que tentar outras opções que sejam também wide. Por exemplo: em vez de 1440 x 900, tentar 1280 x 800. Aí não tem distorção.
De qualquer forma, o ideal nos monitores LCD é configurar para a máxima resolução possível, senão a imagem não fica com a mesma qualidade.
Monitores LCD também têm maior área útil do que monitores de tubo. Um LCD de 15 polegadas (não wide) tem quase a mesma área de um parecido com o que você tem em casa (17 CRT). Pode acreditar. Então, imagino que um de 19 LCD wide não é tão mais baixo assim.
Não sei os programas que você usa, mas você pode alterar o zoom de leitura e também mudar a janela do programa para que não fique maximizada. Aí você aumentar a altura até o máximo e deixa a largura do jeito que gostar mais. Aliás, a tela wide permite justamente que você deixe algumas janelas não-maximizadas.
E sim, a extinção de monitores não-wide é uma imposição do mercado. Todo mundo quer telas wide, que aliás estão bem baratas -- uma de 22 sai a partir de 500, 600 reais.
Obrigada pela explicação, Marcus. Só para esclarecer, o monitor que tenho em casa é um LCD de 17", não wide. Não é de tubo.
o c. configurou o enoooome monitor dele p ficar na vertical. pq ele trabalha c as páginas do jornal, né? nada wide. ñ faço ideia como ele fez isso. mas sei q fez.
Vixe,nem sei o que dizer.
AI, eu detesto wide, e pra mim o pior é ver TV com tudo achatado. Aproveitei sua levantada de bola e escrevi também. Bjs
E eu que desenho?
Uma luta para encontrar uma configuração onde o círculo não seja um ovo. Para os desenhos à mão livre, então... vc tem q desenhar ovalado para sair direito na impressão. Haja poder de abstração!
Bjs.
Vê se seu monitor gira, que aí dá pra configurar pra ficar vertical. Meu meu fez isso, e fica ótimo.
Meu laptop novo tem a tela larga e bem baixa. Achei que não iria me acostumar, que seria péssimo trabalhar com texto nele, mas acabei me acostumando. Mas também não entendo essa moda, não, viu? Prefiro a tela alta. Sou solidária com você.
Obrigada, pessoas. Tão bom saber que não estou sozinha nos meus gostos.
Hoje vi um colega alterando o monitor e aí me lembrei desse artigo.
Para resolver o problema basta girar o monitor e em seguida apertas as teclas Ctrl+Alt+ seta para o lado. Pronto! Seu wide screen virou uma página vertical.
Depois de tanto tempo certamente todos já sabem disso... Mas enfim, não custa nada lembrar.
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