Felizes e contentes indo para Niterói, para um churrasco de aniversário, domingão, sol e céu azul, só alegria.
No caminho, pouco antes da Ponte, um assalto. Trinta metros na nossa frente.
Homens armados mandando saltar de um carro. O carro na nossa frente deu ré, nós também, o de trás também. Impressionante constatar esse condicionamento. Em meio segundo todo mundo percebeu o que era e tratou de dar ré. Quase poderia dizer "com naturalidade".
No nosso carro, dois venezuelanos que moram em Paris, por aqui a passeio, turistas.
Vergonha, vergonha.
Demos a ré, esperamos um pouco, seguimos o caminho.
Da Ponte, a vista espetacular do Rio de Janeiro num domingo de sol.
4 comentários:
Ana,
Que loucura esta banalizacao da violencia. a maneira com a qual voce descreveu o "incidente", parece ateh que ao inves do assalto, havia uma placa redirecionando o trafego por conta de "roadwork". isto retrata bem a resignacao coletiva usada como um mecanismo de auto-protecao. texto contundente.
emilia
Anna,
Também sinto, freqüentemente, esse tipo de vergonha.
Beijão
sou carioca.nascida e criada no leme. tipo o calçadão e a praia eram o meu jardim, meu quintal.agora moro em cabo frio. e, infelizmente cada vez q vou ao rio,quando estou voltando passando pela ponte eu penso q, o rio, o meu rio só é lindo mesmo visto dali: da ponte. oq fizeram com o meu rio de janeiro? ;)
Emilia, perfeito o seu comentário.
Alba, eu continuo achando o Rio lindo. Mas de certas coisas tenho muita vergonha. Da minha própria inação, inclusive.
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