23.5.10

Criancices

Depois de um longo tempo prestigiando a produção contemporânea



Mathilde agora se debruça sobre os clássicos



Eu confesso que também adoro, e rio toda vez que o Pica-Pau diz "pague 50 centavos".

No mais, hoje de manhã fomos a mais uma festa infantil, mas desta vez, do tipo "festas possíveis", nada como o pesadelo da festa da creche. Na verdade, foi o aniversário de 4 anos da filha mais velha daquela minha amiga de quem falei aqui, que fez uma festa super bacana para a caçula no final do ano passado. A de hoje foi no mesmo esquema: um café da manhã cheio de frutas, pães, geleias e queijos, muitos brinquedos espalhados pelo play, uma cama elástica alugada (sucesso total) e principalmente, SEM MÚSICA. Que maravilha é uma festa de criança sem música! As crianças já fazem tanto barulho sozinhas, pelamor! De música, só o parabéns (com bolo e brigadeiro, que a festinha é ecológica e alternativa, mas sem traumas).

Aí fiquei prestando atenção especial aos meninos que estavam na festa, com idades ali entre os três e os cinco anos. Como não sei se em outubro quem vem é Oliver ou Mathilde 2 (sugestões para pseudônimos? Ando pensando em Albertina, mas não sei), penso que devo me preparar. Mas a verdade é que o mundo dos meninos é totalmente alienígena para mim. Ok, pode ser um desafio interessante e até importante (hey, Poliana!), mas, céus, que preguiça. Meninos passam o tempo todo se batendo, se empurrando, se melecando com tudo, batendo nos outros com espadas reais ou imaginárias ou correndo de uma forma, sei lá, mais destrutiva do que a correria das meninas. Não sei, mas fico com a impressão de que as meninas, por mais levadas que sejam (e há verdadeiros demônios-da-tasmânia de vestidinho rosa), não são tão brutais quanto os meninos, que me parecem mais agressivos em tudo.
Mães de meninos, me iluminem!
.

12 comentários:

Grace disse...

Oi, Anna!

Descobri seu blog há uns dias e estava só esperando a deixa pra comentar... :)

Sou mãe de um menino de dois anos e meio (os famosos terrible two, a PEOR fase dos moleques), e vim te tranquilizar. (RÁ!)

Eu tinha um medão danado de ter menino, pois venho de uma família quase que totalmente xx (sendo que, na minha casa, somos três filhas), e não fazia a menor idéia do que vinha pela frente ("Meu Deus, como é que se limpa um pintinho??")

O que eu tenho pra te dizer é que 1) o menino não nasce brutinho, subindo no e se atirando do sofá, da mesa, cuspindo no vizinho, dando chute na canela da avó. É bebê, e do mesmo jeito que você aprendeu a lidar com a sua menina, à medida que ela ia se desenvolvendo, você vai aprender a lidar com o seu menino (SE for menino). E 2), nem todos os meninos são assim. O meu não é assim. É mais enérgico que a maioria das meninas da idade dele, é verdade, mas eu tenho muita atenção em educá-lo fora dos estereótipos masculinos, além de evitar que ele tenha exemplos desse tipo (p.e., desenhos animados e filmes com pancadaria, ação demais e conteúdo de menos, lalala). Ele nunca chutou a canela de ninguém, é carinhoso e gentil, tanto com as pessoas, quanto com os nossos bichinhos de estimação; é educado com os vizinhos, e muito sociável. Mas pula do sofá, e às vezes sobe na mesa com a mesma intenção, pro nosso desespero.

Vai dar tudo certo, você vai ver. Sempre dá.

Um abraço!

Anunciação disse...

Adorei o comentário da Grace;tava aqui tentanto me lembrar direitinho como era meu bebê q hoje tem 26 anos e já é pai;e é isso que ela falou.Sem tirar nem por.Fique tranquila.E do jeito que vc é,vai sair a conta melhor do que a receita,isso se for homem.

Ana Paula Medeiros disse...

Oi, anna, eu sou mãe de dois meninos, hoje já rapazes de 17 e 15 anos. O mais novo, especialmente, sempre beirou a hiperatividade e sim, eles têm um MONTE de testoterona, e uma agressividade latente maior que a das meninas em geral. O que não impede que sejam muito carinhosos e até protetores. Eu sempre quis ter menina, mas hoje acho que sou o seu contrário, fico achando que se tivesse tido menina não saberia como agir, de tal maneira eu amo ter tido meus dois homenzinhos.
De qualquer maneira, é bem como a Grace já falou: vc vai se sair muitíssimo bem, e vai aprender a lidar com seu(sua) filho(a) do mesmo jeito que aprendeu a conhecer e a amar a Mathilde. Beijos grande!

Isabella Kantek disse...

Anna, o mundo dos meninos também era totalmente alienígena para mim. E eu também achava que seria um desafio interessante e até importante, ainda acho. (muito Poliana? Não ligo). A verdade é que o David, apesar da energia e tenacidade, sempre foi e continua sendo muito doce. A energia e extrema curiosidade me deixa exausta. Ele não tem medo de nada, está sempre em movimento, bastante diferente da irmã, que é uma garota cuidadosa, mas muito sensível--o drama psicológico também é cansativo, meninas podem ser mais intensas neste sentido.
Agora o bom é que limpar o zizi é bem mais tranquilo. Rá, e como o bichinho mama! Este não é nem mais bezerro e sim um tourinho.
Mas olha, eu acho que você ia curtir um menino pelo seu jeito despachado. ;)

Liliane disse...

Oi Anna,
Sobre os meninos a grace falou tudo,
minhas sugestões Helga, Leopoldina, Hannah, ou Heidi que foi um livro que li quando criança e que me veio na cabeça agora!!!
http://pt.wikipedia.org/wiki/Heidi
muitos beijos

anna v. disse...

Oi, meninas. Puxa, nem consigo começar a dizer o quanto gostei de cada um desses comentários. Vocês são o máximo. Obrigada mesmo.
(E Liliane: "Heidi" foi pras cabeças. Maravilhosa ideia!)

vera maria disse...

Puxa, meu comentário não entrou, sniff :(
bjo,
clara

anna v. disse...

Oi Clara. Puxa, que estranho. Não quer comentar de novo? Por favor?

Anônimo disse...

Anna, sou mãe de um menino de 5 anos e, para mim, ter uma menina soa igualmente assustador. Olha, meninos podem ser gentis, carinhosos, parceiros, confiáveis. Nem todos são tão yang! Com um pouco de sorte, o Oliver preferirá maquinas a espadas. Sorte? Hum... Seja como for, você se divertirá muito. Felicidades!

Anônimo disse...

Ah, anna, eu dizia que não entendo de meninos, mas que eles usam menos badulaques do que meninas (desvantagem, pq presentes pra eles são quase sempre sem graça), embora a criação de quase tudo que importa tenha sido obra deles.

Mas concordo com quase todos/as quanto a vc tirar de letra se ele vier. Ah, e o nome albertine, please, nãão, lembrar proust pruma menininha infanta pode dar nó na cabeça, deixa quando ela crescer mais, vc rebatiza :)

grande abraço, que venha o infante que vier será muito bem vindo aqui também :)

ps. ela está muito linda, e não consigo entender como cresceu tão rápido, daqui a pouco está casando...
beijo,
clara

Artesanal Brinquedos disse...

Tenho dois meninos, agora com quase 17 e 19, e uma menina com 4.
Ter menina é mais divertido, tem mais roupas pra comprar, mais enfeites, elas são mais carinhosas.
Em relação ao comportamento agressivo, acho que boa parte vem da criação, como eu a criei da mesma forma que os meninos, dando espada de presente, brincando de luta, e coisas assim, ela age como um menino em muitos aspectos, o que é muito bom, porque na turma dela da escolinha, ela é a única menina, e mais bate nos meninos que apanha.

Anônimo disse...

Minha irmã tem dois meninos e nossos universos são realmente opostos. Todos os dias confirmamos isso. A minha impressão é a mesma que a sua.