26.9.08

Weaning

Aos poucos volto a ter uma vida social (não-infantil, bem entendido). Nas últimas semanas fui a um jantar baiano, a uma festinha no botequim, à ópera do Theatro Municipal, a um show de música, a uma festa de casamento. Tem aquela palavra inglesa, weaning, que literalmente significa "desmame", mas que carrega um sentido mais abrangente, de distanciamento e desapego, importante e necessário. E, é claro, é muito mais difícil para mim do que para Mathilde.
Ah, sim, falemos de Mathilde.
(E periodicamente eu me sinto na obrigação de dar uma satisfação àqueles que conhecem o blogue há pouco tempo. O nome dela não é Mathilde, viu? Mas sigamos.)
Mathilde já é decididamente bípede. Vejam essa foto, do início de setembro.


(Mas por via das dúvidas, usa joelheiras antiderrapantes. Haha.)


De mãozinha dada, anda pra qualquer lado. Anda e corre, como uma doidinha. Já dá uns 3 ou 4 passinhos sozinha, daqui prali, na maior felicidade. É contagiante. Estou conformada que tamanha metidez e precocidade vão lhe render umas pernas tortas. Ela não tem nem 9 meses.
A felicidade dela é qualquer coisa de espetacular. São tantos sorrisos e risadas que é impossível ficar chateada ao acordar 6 da manhã. E, bem, ela ainda acorda de madrugada, que ninguém é perfeito. Come muito, e de tudo. Arrisco a dizer que o prato dela é similar ao de uma mulher adulta (de dieta). Para um ser humano de 72.5cm e 8.5kg é espantosamente muito. E ainda mama, de manhã e de noite.
É uma rueira de marca maior. Quando começa a dar defeito, a solução é levar para um passeio, seja no canguru ou no carrinho. Na rua ela está sempre bem, conquistando corações alheios. Esse mês inteiro de chuva e tempo ruim tem sido, portanto, uma catástrofe para nós.
Fala pelos cotovelos. Ela fala mamãe, mas não liga o nome à pessoa. Quase tudo é mãmãmãmã. (O que é extremamente perspicaz: mãe é tudo.) E quando toca o telefone, diz algo remotamente parecido a "alô".
A vida social dela também está bombando. Semana passada fomos ao teatro, ver uma peça para bebês muito legal. Recomendo. Mathilde se esbaldou, e era a criatura que mais se expressava na platéia, falando o tempo todo. Ai ai.
No dia seguinte, o primeiro evento vip: a festa de 1 ano da filha de um astro global, casado com uma diretora de novela global, que por acaso foi minha colega de colégio no primário. Não foi daquelas festas temerárias, foi até legal, no apartamento deles, que alugaram piscina de bolas, uns brinquedos e talz. E celebs, ah, muitas. Não vou dizer que lá estava le tout Rio, mas posso dizer le tout Projac sem medo de errar. E umas crianças de roupinhas Adidas. E pipoca orgânica servida por garçons. O mundo me diverte.
O que mais? A babá do pé quebrado se recupera bem, mas acho que vamos ter que renovar por mais um mês com a babá-sub. Que aliás é ótima, se dá super bem com a pequena, já se afeiçoou a ela, levou foto pra casa e tudo. Conquistadora, ela é.
Esta semana começamos a visitar as creches do bairro. Fico, no geral, meio mal impressionada. Tudo me parece depósito de criança, sei lá. Mas a idéia é colocá-la, quando fizer 1 ano, por umas 4 horas diárias. Vejo mais vantagens do que desvantagens nesse início de institucionalização da vida.
Porque é aquilo, né? Criar para o mundo. Weaning, weaning, weaning.
Abaixo, registro do desapego, pleiteando a candidatura à presidência do movimento "Mães sem frescura": brincando na rua, cercada por C. e P., que tomam conta e não deixam que nada de mal lhe aconteça...


P.S.: Sobre a questão de postar ou não postar fotos. (Uma questão que dividiu meus leitores.) Teve um comentário da querida Meg Marques que resume mais ou menos o que penso, e que reproduzo aqui:
"Eu não acho que colocar fotos na internet seja mais perigoso do que andar com as crianças na rua. Algum tarado pervertido pode ver minhas filhas pela internet? Pode. Mas, e daí? Quando eu vou ao supermercado, ao banco, ao shopping, à pracinha, a qualquer lugar com elas, muito mais gente as vê, mais gente me ouve chamando-as pelo nome, as pessoas as vêem com o uniforme da escola onde estudam, etc. A probabilidade de alguma dessas pessoas ser um tarado pervertido é a mesma. Mas eu não vou deixar de andar em público com as meninas, nem colocar um véu na cabeça delas, à la Michael Jackson. Se alguém for causar algum mal a nós vai ser uma dessas pessoas na rua, que pode nos seguir, descobrir onde moramos, etc.
Enfim, acho meio paranóia esse negócio de não pôr fotos na internet."
Eu também penso assim, mas com uma ressalva: não posso decidir não levar Mathilde para a rua para não expô-la. Educá-la em casa e trancá-la entre 4 paredes obviamente não é uma opção. Já colocar ou não suas fotos no blogue é uma escolha minha.

15.9.08

A boa filha à casa torna

Passei o fim de semana com Mathilde na casa da minha mãe. Apesar de ir quase toda semana lá, acho que desde que vim morar com Marido não passava uma noite. É como mágica. Roupas sujas que aparecem limpas, comida sempre fresquinha e gostosa sem que se precise ir ao supermercado, café quente e pronto de manhã, e principalmente, todo aquele carinho e aconchego imbatíveis.
Ressalte-se que nem quando mudei de casa carreguei tanta tralha. Berço desmontável (recuso-me a dizer "portátil"), cadeirinha de comer, várias mudas de roupas, toda a parafernália de praia, piscininha, fralda aquática, biquíni, brinquedinhos - tudo isso para passar um fim de semana com tempo londrino, em que não deu nem mesmo pra chegar no calçadão.
Voltei pra casa domingo depois do almoço. Hoje é segunda. Mathilde, como sempre, jantou sua papinha show, leguminhos delícia, franguinho todo temperadinho, gostosinho, e tal. A rainha-mãe aqui jantou o quê? Miojo.
Ah, realidade.
(E no entanto. Há tantos anos eu não comia Miojo. Acabei lembrando da época em que eu ia acampar em Ibitipoca-MG, tinha eu meus 17, 18 anos. O programa era fazer imensas caminhadas durante o dia, em busca das cachoeiras mais incríveis, e passar as noites à base de álcool, drogas, jogo, sexo - i.e.: cerveja, um baseado, sueca e uns namoricos. E Miojo, claro, que o PF da venda da cidade não era luxo pra todo dia. E pra chegar lá era um périplo. Pegava-se um ônibus até Juiz de Fora. De lá, outro até Lima Duarte. Ali era preciso pegar carona num caminhão de leite até o camping que ficava perto do parque. Acho que eu poderia ficar um tempão lembrando dessas viagens. Tudo por causa do Miojo. É isso: madeleine de pobre é miojo.)
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14.9.08

Em tempos de grampo...


... uma história ótima da família v., que conheci esta semana.
Tia G. teve sete filhas mulheres. Mais duas que não sobreviveram. Nove gravidezes, e nenhum cromossomo Y na parada. Apesar de ter passado boa parte da sua vida adulta parindo, amamentando, grávida, ou as três coisas ao mesmo tempo, Tia G. tinha uma vida muito intelectualizada, lia à beça, tinha uma coleção soberba de música clássica, e trabalhava com assuntos relacionados a turismo na China. Isso nos anos 60/70, quando não havia esse oba-oba em torno da China. Aliás, não havia turismo na China, e esse é o mote da história. Por sua ligação com o país, Tia G. foi convidada pelo próprio Mao para ir à China, juntamente de outra bambambam do turismo profissional brasileiro. E foi. No total, disseram meus primos, Tia G. foi à China 17 vezes.
Mas bem. Então teve esse convite do Mao. E, época de ditadura no Brasil, grampearam o telefone de Tia G. Que sabia do grampo, claro. Então tratava de falar sempre ao telefone:
"Olha, meu filho, espero que você aí ouvindo tenha muita paciência, viu? Porque aqui em casa tem dez mulheres - eu, 7 filhas e 2 empregadas - e só um telefone. De modos que você vai ouvir muuuuita abobrinha, tá? Então tá avisado."
Uma família de pândegos, essa minha.

(Imagem: Telefonistas portuguesas. Daqui.)

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For the records

Pintei as unhas esta semana. De novo. Mão e pé. Desta vez, rosa clarinho: "Melissa".
Dois dias antes, fui ao salão cortar e pintar cabelo, passei hooooras.

Como dizia aquele rapaz, o William: "Woman, who art thou?"
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7.9.08

Particularidades da nossa pequena família nuclear

A criança já balbucia várias consoantes: bababa vavava dadada, e também coisas assemelhadas a mamama e papapa.
Mas a pequena disputa doméstica não é para ver o que ela vai dizer primeiro, mamãe ou papai.
O que pega mesmo é se ela vai dizer Fogo ou Mengo.
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3.9.08

Zarabatanas múltiplas

Adorei o Elio Gaspari ter abordado, em sua última coluna n'O Globo, essa prática safada da indústria de diminuir o conteúdo dos seus produtos e se proteger colocando um ínfimo aviso na embalagem. Ele escreveu especificamente contra a Nestlé, que diminui a farinha láctea de 1kg para 900g. Isso está ridiculamente comum, tenho reparado. O pacote de fraldas que vinha com 10 agora vem com 9. O que vinha com 12, vem com 11. Até o lencinho umedecido Huggies tem a desfaçatez de informar: "Quantidade reduzida de 50 para 48 lenços. Menos 2 lenços -4%." Todas as marcas de pão de queijo diminuíram absurdos 20%, passando de 500g para 400g. A embalagem continua idêntica, exceto pelo pequeno aviso sobre a diminuição. Para quem tem o hábito de comprar sempre e simplesmente pega o pacote no supermercado, passa despercebido. Eu só notei porque antes tinha que fazer uma ginástica para que todos os pães de queijo congelados coubessem no tabuleiro sem ficar uns sobre os outros, e de repente começou a sobrar espaço. Semana passada foi um biscoito que eu costumava comprar muito há alguns anos, chamado Tortitas, da Adria. Comprei e achei o biscoito minúsculo, parecia um botão de roupa de gente velha. Olhei na embalagem e estava lá, diminuição de 180g para 150g, ou coisa parecida. Um descaramento, sinceramente. Mas é uma prática generalizada. Óbvio que os preços continuam os mesmos. O que resta é escrever reclamando, dizendo Eu sei que o aviso que vocês colocam na embalagem está de acordo com a legislação, mas isso não esconde a má-fé, e eu parei de comprar o seu produto por causa disso.
Zarabatana neles!
Em tempo: minha saga de consumidora consciente continua. Dessa vez foi com fraldas Pampers. Num pacote vieram 3 fraldas com defeito. 2 com algodão saindo pelos lados, e 1 sem algodão nenhum. Guardei o pacote e as fraldas ruins, liguei, reclamei. Hoje tocou um cara aqui em casa dizendo "Vim trocar a fralda". Quase respondi, Mas moço, acho que o senhor não vai caber no trocador.
:-)

8 meses


Dizendo a que veio.

Em tempo: não sei se sou só eu, mas atualmente tenho vontade de pedir auxílio à Guarda Nacional cada vez que preciso trocar uma fralda ou vestir uma roupa. No mínimo 5 pessoas são necessárias: 2 para segurar, 2 para destrair, 1 para trocar a fralda. Ou então preciso fazer o curso de defesa pessoal do Mossad e aprender técnicas de imobilização com um braço só. Porque é um tal de ela sair engatinhando pelo chão de bunda de fora... vou te contar.

31.8.08

Poliana subiu no telhado

Ou: De como a mamãe magrinha, magrinha em breve será apenas uma lembrança esmaecida pelo tempo

Foi anteontem. Toda sexta-feira tenho um compromisso profissional no centro, mais precisamente na Praça Mauá. Saí de casa mais cedo do que o usual, para antes fazer depilação. A sádica de plantão foi muito eficiente, e, vapt-vupt (onomatopéia muito apropriada), terminou rapidinho. Estava adiantada. Então resolvi variar e não ir de metrô, como de costume. Porque o metrô me deixa um pouco longe, ali nas adjacências do Camelódromo, o que dá uma boa andada, e achei que de ônibus poderia saltar mais perto. Atravessei todas as pistas da praia, submergi na passagem subterrânea do Aterro para emergir do outro lado, e peguei um ônibus que nem lembro mais qual, apenas sei que perguntei ao motorista "Passa na Praça Mauá?" e recebi um "Passa" como resposta.
Mas, hélas, não passava. O trajeto era pela Av. Marechal Floriano, que me deixava praticamente no mesmo lugar do metrô, mas foi ainda pior e me deixou muito além da rua do Acre, que é a que eu normalmente pego para chegar na Mauá. Foi aí que começou a confusão. Porque, como ainda era cedo, ao invés de voltar pela Mal. Floriano até a rua do Acre, eu resolvi fazer um caminho alternativo, pegar outra rua paralela que pelos meus cálculos me levaria ao mesmo lugar. Entrei na rua da Conceição, na esperança de virar à direita assim que possível. O que nunca aconteceu. Porque à direita havia o morro da Conceição. A rua da Conceição vira obrigatoriamente para a esquerda e passa a ser rua Senador Pompeu. É uma rua muito antiga, só de velhos sobrados, a imensa maioria em péssimo estado. Muito pouca gente passava por ali naquela tarde de sexta. Essa parte do centro do Rio é totalmente desconhecida por mim. Não tem o ar esnobe de Fifth Avenue da Rio Branco, não tem o teor popular-rodrigueano na Presidente Vargas, não tem o charme decadente da Praça Tiradentes, não tem a vitalidade do Saara nem o ar bucólico da Cinelândia e Praça Paris, tampouco o caráter estado-novista da região da Marechal Câmara e Presidente Wilson, com seus imensos prédios que um dia foram ministérios, alfândegas e paços imperiais. Tudo ali, na região da Praça dos Estivadores, rua Camerino (onde desemboquei), me pareceu a cidade do bota-abaixo pré-Pereira Passos que simplesmente não veio abaixo, ficou como era. Passei por um lugar chamado Jardins Suspensos do Valongo, uma muralha com escadaria no meio, e fiquei com imensa vontade de voltar para conhecer. Mas já não podia acreditar na incomensurável volta que estava dando, já pensava ter entrado numa nova dimensão, num espelho de Alice, qualquer coisa assim, quando por fim vi uma placa escrito rua Sacadura Cabral, enfim uma referência conhecida, e pude virar à direita em direção à Praça Mauá, meu mítico destino.
E foi aí que eu vi. Num despretensioso mercadinho na Sacadura Cabral, naquelas 4 da tarde de sexta-feira, vi um freezer de sorvete. Ora bolas, dirá minha leitora magrinha, e daí? De fato, e daí? Bom, minha cara, daí que não era um freezer da Kibon. Nem da Nestlé. Olha, nem mesmo do sorvete Itália. Hmmm, começa a se interessa aquela leitora mais gulosa. Pois, querida. Era um freezer da Garoto. Ah, você também não sabia da existência de picolés Garoto? Nem eu. Mas a leitora chocólatra já entendeu o que isso significa: picolés Serenata de Amor. Batom. Opereta. Mas, acima de tudo, picolés Talento. Do vermelho, do verde e do preto.
A leitora sofisticada não se cansará de tecer loas à excelência do chocolate belga, à consistência do Lindt, no mínimo ao suave toque do chocolate Kopenhague. Que seja. Pra mim não tem melhor relação custo-benefício do que a barra de 100g do Talento. Um chocolate que a gente morde com vontade, que come, come, come até saciar de verdade.
Era minha primeira vez. Fui no vermelho - chocolate com avelãs. Indescritível. Desde então vivo por aí à espreita dos mercados e padarias, procurando de novo aquele freezer amarelo da Garoto. Se não achar, sexta-feira que vem já sei que novamente vou me perder a caminho da Praça Mauá.
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22.8.08

Poliana

Bebê cada vez mais hiperativa
+
Marido viajando
+
Babá de pé quebrado
=
Mamãe magrinha, magrinha

20.8.08

A lógica da vingancinha

Então agora, neste momento sem babá e com uma criança de 7 meses e meio, elétrica e semovente pela casa, e com o marido viajando, eu me viro como posso. A família ajuda (e não é pouco), mas a maior parte do dia, e a noite toda, somos só nós duas.
E todo dia de manhã vamos ao parquinho. Como não poderia deixar de ser, já temos vários amiguinhos que lá vão com suas mães. Todo tipo de conversa rola nesse jardim. Aliás, minto. Não é todo tipo de conversa. É todo tipo de conversa de recém-mães. Ninguém fala de Barack Obama, do encontro Caetano-Roberto Carlos, da Petro-Sal, ou de eleições municipais, e mesmo olimpíada é um tema muito esporádico. Agora, se o assunto é papinha, promoção de fralda, consistência de cocô, vida sexual de recém-parida, engatinhamento, ou aquela moça que aparece às vezes vendendo protetores de carrinho ótimos, bem, aí o papo rende à beça.
Quando passei a freqüentar o parquinho, fiquei com a impressão que todas ali já se conheciam. Senti um pouco como a menina nova da turma. Tanto que até hoje não sei o nome de nenhuma das minhas novas companheiras de estrada - são todas "mãe da Sofia", "mãe da Julia", "mãe do João", "mãe da Carol", "mãe do Guilherme" e por aí afora. O que acho o fim da picada, mas enfim, aconteceu.
Mas eis que reparei um tema freqüente. Maridos que viajam a trabalho e conseqüentemente conseguem uma (ou mais) noite inteira de sono. Isso, por motivos meio esquisitos, é meio mal visto pela mulherada. Rola um ressentimento brabo. E parece que às vezes elas querem se vingar dormindo a noite inteira e deixando o filho para o marido se virar durante a noite. Mesmo que os peitos explodam de passar tantas horas sem tirar leite. Vão lá no parquinho e contam, se vangloriando, dessas conquistas.
Fico quietinha na minha. Porque sei que vou ser hostilizada. Mas a verdade é que acho isso uma tremenda mesquinharia. Não sei como os casamentos podem se sustentar com esse tipo de mentalidade. Porque, vejam, uma coisa é o marido participar. Naturalmente. Porque ele quer estar ali. Outra coisa é a mulher, obrigada pela natureza a não se separar do filho por mais de umas poucas horas, em virtude da questão alimentar obviamente urgente, exigir a presença do pai do rebento durante suas vigílias.
É a lógica da vingancinha: se eu vou me ferrar, ele tem que se ferrar junto comigo. E chamam a isso de companheirismo. Ou de igualdade de direitos.
Eu humildemente acho que um deveria ficar feliz, de verdade, quando o outro consegue descansar, dormir ou se divertir tomando um chope. É uma conquista, como tantas outras, nesse momento tão único da vida do casal. Casamento não é uma disputa. Mas por enquanto, vou ficar quieta e continuar brincando no parquinho.
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