20.11.06

Comeindo e bebeindo em SP

Pontos altos da estadia paulista:

Haru - estou a anos-luz de ser uma conhecedora da culinária japonesa, apesar de apreciar bastante. Mas esse restaurante foi pra mim uma epifania. Peixes até então desconhecidos e acepipes inimagináveis me deixaram nas nuvens. Dizem que o dono é filho de um bambambã entre os japas locais, o Sushi Guen. O Haru é ali no Itaim, na rua Manoel Guedes.

Frangó - já tinha ouvido falar tanto desse bar, na Freguesia do Ó, e mesmo com as expectativas lá em cima fiquei positivamente surpresa. Por fora você não dá nada por ele, mas lá dentro, é outra coisa. Ficamos no andar de baixo, que mais parece um bunker saído de um filme sobre Berlim em 1942. Tem trocentas cervejas do mundo inteiro, uma coxinha de galinha fantástica, e disse o dono que é o único lugar fora da Bélgica e da Holanda que tem chope trapiste (La Trappe) tirado lá mesmo. Hmmm, babei só de lembrar. Tem também filé mignon ao molho de Guinness. Que coisa mais ou menos, né?

Churro da Mooca - da Freguesia do Ó para a Mooca, tipo roteiro paulista, meu. Este lugar é totalmente bizarro. Um balcãozinho no meio de um bairro residencial, que só funciona nas noites de sexta pra sábado e sábado pra domingo (e vésperas de feriado) e só abre às 2 da manhã! Lá você compra um churro artesanal, feito por um velhinho, em forma de "roda" (tem a roda pequena, a média e a grande). Parece uma cobra, ou melhor, a gente apelidou singelamente de "tênia". Come-se com canela polvilhada. Pra acompanhar, leite com chocolate, quente ou frio. (Isso tudo é tão inacreditável que custo a crer que não sonhei esse roteiro todo. Mas estava, claro, cheio à beça.)

Mestiço - "como assim, você não conhece o Mestiço?" foi o que eu ouvi o tempo todo. Pronto, agora já conheço o simpático restaurante, mais arrumadinho, que mistura culinária thai e baiana. Bebi 2 Cosmopolitan, pra completar o melting pot.

Tocador de Bolacha - na over-lotada Vila Madalena, o Tocador de Bolacha é um oásis. O lugar é agradável, não estava nem um pouco cheio (na sexta à noite), a cerveja é de garrafa e (incrível!) a música ao vivo é uma grata surpresa. Quando os músicos acabam os sets, toca a ótima coleção de LPs dos donos. "Fomos saídos" de lá às 4h.

Consulado Mineiro - na praça Benedito Calixto, com mesinhas do lado de fora, carne de sol e escondidinho que são tu-do. E cervejinha gelada, sempre, e de garrafa. Uia.

Pizza - no Rigoletto e na Vica Pota, mas apenas normais, não fizeram jus à gastação de onda que paulista tem com pizza.

4 comentários:

Carrie, a Estranha disse...

Humm...babei de vontade! Aprece tudo muito delicioso. Só fui a SP qdo era criança.

Bjs

leila disse...

Ah, por favor, sou do Rio e moro na Mooca, onde é esse churro??? valeu!

Anônimo disse...

Oi, Leila. Na Rua Dona Ana Néri, 282. Lembre-se que só abre às 2h.
Bjs

Fer Guimaraes Rosa disse...

gostei desse frangó! :-)