Não acredito em bruxas, fadas ou duendes. Só em magias maternas.
Se não, como explicar que ontem eu estava saindo do trabalho, pronta para ir a um evento no Leblon, marcado para as 19h. Lá pelas 18h40 ia sair quando me dei conta que caía um temporal lá fora. E eu toda verão, sandália, saia, bolsinha de pano e um monte de papel importante pra carregar na mão. Blé. Olhei para o cantinho da minha sala onde sempre fica meu guarda-chuva de plantão para situações como essa. Não estava. Hmmm. Resolvo esperar mais um pouco, ver se diminui a chuva. Dois minutos depois, toca o telefone. O moço da portaria.
-- Sua mãe está aqui embaixo, de carro.
Hã?! Minha mãe?
-- Ok, diga que já vou descer.
Tlec, tlec, tlec.*
-- Oi, mãe, que surpresa.
-- Oi, filha. Estava passando por aqui de carro, sem celular, resolvi dar uma passadinha para ver se você ainda estava aqui e se precisava de uma carona, com essa chuva.
-- Que ótimo. Você está indo pra onde?
-- Pro Leblon.
Salagadula, mexicabula, bibidi, bobidi, bum.
*Onomatopéia para som de descer a escada de sandalinha.
4 comentários:
Ai, tive uma pontada de emoção com o trechinho de música que você postou. Eu adoro essa música! E fazia um tempão que eu não me lembrava dela.
Eu sou que nem você, não acredito em coisas sobrenaturais, mas que elas existem, existem. Veja esse post do Inconfidência Mineira.
É que toda mãe tem um pouco de bruxa ;).
Ah, fazia tempo tb que eu não via essa última frase...e sorri internamente qdo li. É uma música? não me lembro.É de um desenho? de um filme? lembro dela, mas não lembro de onde.
Jussara, a música é da fada-madrinha da Gata Borralheira, quando vai transformá-la em Cinderela ("Isso é magia, acredite ou não, bibidi, bobidi, bum")
Marcus, vi o post, que coisa. Essas sobrenaturalices são incríveis mesmo, mas o lance com as mães acho que é mesmo uma sintonia genética, algo assim.
Aff! Eu não acredito é no acaso. Tudo tá ligadinho ali, ó. Com mãe então...
Toda vez que eu sinto alguma dor no umbigo (pode rir - hehehe) eu preciso ligar pra minha mãe pra saber se tá tudo bem. Aí a dor passa.
Vi o post que o Marcus indicou. Incrível! O caso do menino que caiu da janela aconteceu perto da casa da minha mãe. "Foi o moço de branco que me pegou e me pôs no chão". Um moço que ninguém viu. Eu penso que se um homem tentar pegar uma criança de 4 anos em queda livre vai quebrar o braço.
Las hay, sí!
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