26.8.06

Botonistas

Imagem: pca.org.br

A última: meu marido vai participar de um campeonato de futebol de botão. Haha, adorei!
Na última viagem a SP, semana passada, ele aproveitou para conhecer a fábrica caseira do cara que faz os botões, um metalúrgico que adaptou uma máquina para a confecção dos botões, e parece que o material é de excelente qualidade. O filho (que é na verdade o aficionado pelo esporte) faz as vendas pela internet. A esposa faz os "ônibus", capinhas de pano muito bem-feitinhas, para transportar o time, cada jogador em um bolsinho. Muito legal. Sabe aquelas iniciativas familiares que começam por acaso e dão certo? Ele ficou encantado.
Como na verdade esse campeonato não passa de mais um pretexto para uma boa farra, encontrar os amigos e beber cerveja, já estou providenciando uma bandeira para a torcida (composita essencialmente por mim). Lembrando ainda que, na última copa do mundo, quando já rolava um minitorneio, eu joguei uma partida, assim, de onda, e, inacreditavelmente, fiz um golaço.
(Minha teoria, que ninguém leva a sério, sobre o "futebol de mesa", é que os dois jogadores deveriam jogar ao mesmo tempo, disputando a bola lance a lance, e não essa coisa meio parada de cada um dar seus toquinhos de cada vez, que às vezes descamba para um jogo meio arrastado.)

Update: domingo: lá foi ele para a fundação oficial da Liga M a nguaça de Futebol de Mesa. Eu não disse que era só um pretexto?

4 comentários:

Rodrigo disse...

Tem uma entrevista do Chico Buarque, no Pasquim, da época em que ele estava vivendo na Itália em que ele faz considerações a respeito da diferença do futebol de botão carioca, baiano e italiano. É profundo.

Eu não jogo há mais de 10 anos, mas lembro que eu só gostava de jogar com a seleção da Bolívia e que eu era um bom narrador.

anna v. disse...

Tem naquele livro do Pasquim? Se tiver, vou procurar.
Eu tinha 2 times quando era criança: Atlético-MG e Palmeiras. Sei lá por que eram esses. Eu jogava comigo mesma, e sempre roubava pro Atlético (?). Não tinha mesa, desenhava com giz no hall do elevador.
E onde você foi arranjar seleção da Bolívia?!

Rodrigo disse...

Anna, a entrevista está no livro do Pasquim (pág. 95) -- aliás, ele até tira um sarro do Flamengo.

Não faço idéia do motivo da minha preferêncai pela Bolívia. Talvez algum craque boliviano em destaque na época. Eu também jogava comigo mesmo, só não lembro de ter chegado a roubar.

Anônimo disse...

Anna, tô atrasado pra comentar este post de futmesa, mas...
Eu era craque no botão! (E narrava tb! - hehehe). Só que era meio pé-frio e por isso fui vice campeão nos dois campeonatos que disputei. Na semana passada comprei dois times no carrefour por 1,99 (Bota e Fla). Agora só falta reencontrar meu campo que deve estar perdido na casa da minha mãe pra eu ficar feliz :-D

Qual o endereço da página do cara que vende botões?